31/12/2013

Feliz 2014!!!


Esse ano foi um ano de um grande passo para a maxximum suplementos.
Dentre tantos problemas com produtos importados, como casos de hepatite aguda em usuários de termogênicos importados, laboratórios nacionais fabricando produtos com valor nutricional diferente do fabricado, nossa loja lançou a própria linha de produtos.
Pré-treinos, termogênicos e Pós-treinos com que há de melhor e comprovado pela ciência que funciona. E nas quantidades efetivas. Afinal, de nada adianta um pré-treino ou um termogênico com vários componentes, sendo que nenhum deles está na quantidade que lhe traz bons resultados. 
Com isso pela primeira vez nivelamos um produto nacional, com preço de nacional e qualidade igual ou superior a muitos importados famosos! 
Um Feliz 2014 a todos que participam dessa jornada. E mantenha o foco em sua saúde, SEMPRE!
E faça como nós! Inove! Experimente nossa nova linha de produtos. Você pode personalizar até o número de doses para experimentar. 
Temos a absoluta certeza de que você vai gostar. Pois foram produtos pensados em sua saúde e para obter resultados.


24/12/2013

Feliz Natal!

Um Feliz Natal com muita saúde, paz e união a todos clientes e colaboradores maxximum suplementos.




17/12/2013

Termogênico maxximum - resultados


No post sobre os casos de hepatite aguda relacionadas ao oxyelite (clique aqui), chamei atenção para aqueles que depositam toda esperança do plano de emagrecimento em determinado termogênico.

Repito, eles não fazem milagres. Caso você pense assim, já está começando de forma errada seu programa de emagrecimento. Com um termogênico bom, você precisa de qualquer forma de uma boa dieta e um plano de exercícios. Leia-se termogênico bom aquele com ingredientes que realmente contribuem para uma maior perda de gordura.
A diferença do termogênico da maxximum é que, além de ingredientes que ajudam a aumentar a perda de gordura, há também para manter a massa muscular. (clique para ver a lista)
E a capsicum, que ajuda a eliminar gordura abdominal (clique aqui).
Em duas semanas, quase dois quilos exclusivamente de gordura a menos e 500 gramas a mais de massa muscular.




16/12/2013

ATENÇÃO: Oxyelite e casos de hepatite aguda.

Atenção, clientes maxximum!
Vamos fazer um comunicado e uma constatação.




Não vamos comercializar de forma alguma o termogênico Oxyelite, inclusive em sua versão nacional. Foram detectados 56 casos de hepatite aguda relacionadas ao consumo do termogênico nos Estados Unidos.
Como a ANVISA não analisa a formulação do produto para obter o registro, o laboratório apenas envia a fórmula e contendo o que é aprovado no Brasil, é liberado o registro.
E mesmo assim pessoas ligam querendo o produto importado. Por isso é meu dever como Educador Físico, visando e promovendo a saúde, informar.
Quem pensa que o DMA, ou o lipo6 black, ou o oxyelite importado vão ser a salvação para perder gordura já iniciou o programa completamente errado e de forma equivocada. O alicerce disso tudo é a dieta e o treino! O termogênico é para dar aquele empurrão no metabolismo e fazer você perder 1,5 ou 2 Kg a mais, ajudar a perder gordura nas regiões mais difíceis.
Por isso quando formulamos o termogênico da maxximum, procuramos ingredientes com comprovação científica do resultado e nas quantidades que funcionam. Além de ser o único termogênico do mercado com a preocupação em manter a massa muscular, item fundamental para que uma dieta para perda de gordura obtenha um bom resultado estético, na saúde e para o controle do peso.
Aqui a lista de ingredientes, juntamente com o link dos textos com referências científicas da eficácia.
http://suplementosmaxximum.blogspot.com/2013/12/produtos-maxximum.html

11/12/2013

HMB - o anti-catabólico

Um recuperador muscular muito famoso na área da suplementação esportiva é o HMB. Após fazer uma boa revisão bibliográfica, com uma busca no Pubmed (o maior portal de artigos científicos do mundo), aceitei usá-lo em nossos produtos. Como quero que os clientes e eu tenhamos resultado, procurei não usar ingredientes baseados no "achismo" ou através de literaturas de revistas populares. Procurei sim fazer um amplo trabalho de pesquisa, juntando com profissionais de outras áreas, minha experiência enquanto era monitor da disciplina de bioquímica do exercício e artigos experimentais recentes de revistas científicas de impacto internacional.


O HMB está presente nos pré-treinos da maxximum, num dos termogênicos (para ajudar a manter a massa magra durante o emagrecimento) e no pós-treino. 
Agora depois que o pré-treino ficou pronto comecei a usá-lo. Pode ser coincidência ou não, mas eu estava com uma leve inflamação no músculo supra-espinhoso e após utilizar o pré-treino com HMB a dor está diminuindo substancialmente. Pode ser uma falha no meu processo de recuperação que o HMB esteja fazendo diferença e corrigindo esse erro. Mas o fato é que nessa semana a dor está quase nula.
E aqui vão duas críticas fortes a quase totalidade dos pré-treinos do mercado. Ou estimulam em demasia o sistema adrenérgico, deixando a pessoa estimulada demais (podendo quebrar proteína muscular); ou até possuem diversos elementos para recuperação muscular, mas são tantos (e nem sempre comprovados cientificamente) que a quantidade de cada um deles está bem longe da eficiente.
Vamos falar sobre ele o HMB então...

O HMB (β-hidroxi-β-metilbutirato) é um metabólito de um aminoácido essencial, a leucina (um dos aminoácidos de cadeia ramificada – BCAA). Ele é produzido a partir do cetoisocaproato (KIC), um metabólito da leucina, por ação de uma enzima, a KIC-desidrogenase. O ser humano sintetiza em torno de 0,3 a 1 grama de HMB diariamente ((cerca de 5% proveniente do catabolismo da leucina dietética). Para produzir 1 grama de HMB seriam necessários 20 gramas de leucina. Por isso recomenda-se diretamente sua suplementação a esportistas (Portal e cols, 2010).
O maior efeito do HMB não é estimulando a síntese proteica, mas evitando o catabolismo e melhorando a recuperação muscular. Por exemplo, no estudo de Deutz e cols (2013), idosos em repouso em suas camas preservaram a massa muscular utilizando HMB, enquanto o grupo placebo apresentou uma perda de 2,05 Kg em 10 dias. As propriedades anti-catabólicas do HMB não se faz presente apenas em pessoas não treinadas, no estudo de Wilson e cols (2013), a amostra foi de pessoas treinadas, e observou-se uma diminuição da secreção urinária de escórias nitrogenadas e creatina quinase (marcadores de catabolismo protéico e de lesão muscular, respectivamente).
A indicação de consumo é de 1,5 – 3 gramas/dia. O mecanismo de ação ainda parece impreciso, mas sabe-se que a suplementação de HMB não afeta hormônios como testosterona e cortisol (Wilson e cols, 2013). Segundo Portal e cols (2010), alguns atores sugerem diversos mecanismos de atuação para o HMB, como inibição da degradação protéica via proteasomas, diminuição da apoptose celular, aumento da transcrição de IGF-1, entre outros.

Referências: 

Deutz NE, Pereira SL, Hays NP, Oliver JS, Edens NK, Evans CM, Wolfe RR. Effect of β-hydroxy-β-methylbutyrate (HMB) on lean body mass during 10 days of bed rest in older adults. Clin Nutr. 2013 Oct;32(5):704-12. doi: 10.1016/j.clnu.2013.02.011. Epub 2013 Mar 4.

Portal S, Eliakim A, Nemet D, Halevy O, Zadik Z. J Pediatr Endocrinol Metab. 2010 Jul;23(7):641-50. Effect of HMB supplementation on body composition, fitness, hormonal profile and muscle damage indices.


Wilson JM, Lowery RP, Joy JM, Walters JA, Baier SM, Fuller JC Jr, Stout JR, Norton LE, Sikorski EM, Wilson SM, Duncan NM, Zanchi NE, Rathmacher J. β-Hydroxy-β-methylbutyrate free acid reduces markers of exercise-induced muscle damage and improves recovery in resistance-trained men. Br J Nutr. 2013 Aug 28;110(3):538-44. doi: 10.1017/S0007114512005387. Epub 2013 Jan 3.

06/12/2013

Capsicum - aliada na perda de gordura






Vamos falar sobre um dos ingredientes que mais gosto de um dos produtos maxximum, a capsicum. A Capsicum é um tipo de pimenta vermelha, não pungente (ou seja, não arde) e utilizada como coadjuvante no processo de emagrecimento.
Alguns estudos na literatura científica se mostram bem interessantes. Em 1998, Hoeger e cols combinaram apenas ingredientes naturais, como capsicum, inulina e picolinato de cromo em pessoas que realizavam dieta e exercício. Durante 4 semanas de tratamento, o grupo suplementado apresentou maior perda de gordura e manutenção da massa magra em relação ao grupo placebo.
Em 2007, Belza e cols administraram uma mistura de cafeína, capsicum e tirosina em indivíduos com sobrepeso sob dieta de restrição calórica. Durante 8 semanas, a perda de peso foi superior 1 Kg em relação ao grupo placebo, além dos autores terem verificado um aumento na termogênese durante 4 horas após a suplementação. Nesse estudo, acho que seria interessante terem verificado a composição corporal, não somente o peso, afim de verificar melhor as mudanças na relação peso de gordura, peso magro.
Vale ressaltar que a cafeína e a capsicum parecem trabalhar em sinergia no processo de emagrecimento, como visto no estudo anterior. Outro componente de nossos termogênicos, os MCT-1 ou ácidos graxos de cadeia média parecem não apenas trabalharem de forma sinérgica, mas potencializarem os efeitos da capsicum. Em 2013, Clegg e cols analisaram o efeito da pimenta sozinha ou acompanhada dos MCTs e óleo de girassol no efeito térmico da refeição. A amostra fazia o desjejum de manhã e verificaram a influência desses componentes no efeito térmico da alimentação. A termogênese aumentou 10% no grupo que usou a capsicum sozinha ou combinada com o óleo de girassol e 10,7% no grupo capsicum e MCT. Além disso, tanto no óleo de girassol quanto nos MCTs combinados com a capsicum, houve uma maior oxidação de gorduras.
Mas agora você pode estar se perguntando, “não há estudo com a capsicum sozinha, sem nenhum outro componente?”. Sim, em 2009, Snitker e colaboradores avaliaram o efeito da pimenta e observaram que ela provocou uma maior perda de peso, gordura abdominal e uma maior taxa de oxidação de gordura.
Em todos os estudos, o uso da capsicum foi bem tolerado, sem efeitos colaterais ou desconforto gastrointestinal. O que, de fato, torna a pimenta num bom aliado com segurança no processo de emagrecimento.

Veja a lista de produtos maxximum, clicando no link:

Referências
Belza A, Frandsen E, Kondrup J. Body fat loss achieved by stimulation of thermogenesis by a combination of bioactive food ingredients: a placebo-controlled, double-blind 8-week intervention in obese subjects. Int J Obes (Lond). 2007 Jan;31(1):121-30. Epub 2006 Apr 25.

Clegg ME, Golsorkhi M, Henry CJ. Combined medium-chain triglyceride and chilli feeding increases diet-induced thermogenesis in normal-weight humans. Eur J Nutr. 2013 Sep;52(6):1579-85. doi: 10.1007/s00394-012-0463-9. Epub 2012 Nov 20.

Hoeger WW, Harris C, Long EM, Hopkins DR. Four-week supplementation with a natural dietary compound produces favorable changes in body composition. Adv Ther. 1998 Sep-Oct;15(5):305-14.

Snitker S, Fujishima Y, Shen H, Ott S, Pi-Sunyer X, Furuhata Y, Sato H, Takahashi M. Effects of novel capsinoid treatment on fatness and energy metabolism in humans: possible pharmacogenetic implications. Am J Clin Nutr. 2009 Jan;89(1):45-50. Epub 2008 Dec 3.

05/12/2013

Pré-treino e termogênico maxximum na prática!


A duas primeiras figuras da esquerda são do primeiro dia de experimentação do pré-treino, ainda sem sua formulação final, antes e imediatamente depois do treino. A fórmula possuía menos glicina, que foi aumentada para melhorar ainda mais o pump que já havia dado na primeira formulação (com isso nosso pré-treino tem mais glicina que qualquer outro no mercado nacional ou importado).

Hoje testei a versão final e está mais que aprovada!!!

Muita resistência (sente-se bem a quantidade de alanina, maior que em qualquer pré-treino), a pimenta que utilizamos nos termogênicos aumenta muito a termogênese e, para quem treina com esse objetivo, vasodilata muito bem. A recuperação tende a ser ótima por conta do HMB, creatina e glutamina. Vamos ver na bioimpedância dessa semana os resultados.

Vale lembrar que nossos termogênicos são os únicos que tem a preocupação de manter a massa magra de fato, evitando que seu metabolismo decaia durante dietas de restrição calórica. Além de compostos termogênicos que atuam em completa sinergia, alterando a termogênese de fato!



A verdade por trás dos rótulos

Entendam por quê decidimos trabalhar com nossa linha de produtos e com o whey direto do fornecedor das marcas. Sem misturas, sem adoçantes artificiais e outros aditivos, muitas vezes alergênicos (e a culpa nem é do whey, mas dos aditivos). 
Com isso, temos a certeza de que nossos produtos contêm a quantidade prevista dos nutrientes.
Veja nossos produtos em 
http://suplementosmaxximum.blogspot.com/2013/12/produtos-maxximum.html

02/12/2013

Produtos MAXXIMUM

Finalmente, depois de uma espera, chegaram os suplementos feitos pela maxximum suplementos.
Tudo o que há de melhor e que realmente funciona de fato nos suplementos e nas quantidades eficazes, em 3 linhas de produtos: termogênico, pré-treino e pós-treino.
Os únicos do mercado ZERO aditivos! Sem irritações, sem alergias por corantes, sem acnes.
Chega de pré-treinos e termogênicos catabólicos!

ATENÇÃO! Quem não gosta de utilizar pré-treinos ou termogênicos por seu efeito estimulante (ou por recomendação médica), pode escolher qualquer das versões sem cafeína.










Termogênico de entrada da maxximum, com o que realmente funciona e faz de fato perder gordura. Além do aminoácido leucina, para manter a massa muscular.
Embora muitas pessoas não tenham essa preocupação enquanto emagrecem, sabe-se que a manutenção da massa magra, além de um resultado estético bem melhor, é fundamental para evitar o retorno do peso rebote. Disponível em sachês.
Componentes:
Cafeína (clique aqui)
Capsicum (pimenta não pungente, sem sabor e sem efeitos colaterais e muito termogênica. Os estudos demonstram grande queima de gordura abdominal. clique aqui)
MCT (ácidos graxos de cadeia média)
Leucina (clique nos textos 0102)



Tudo que há de melhor nos termogênicos e, comprovadamente, funciona para queimar gordura, inclusive aquelas difíceis de perder. E, inovando, diferente de todos os outros termogênicos, o maxximum shape ajuda a manter a massa muscular durante o emagrecimento. Disponível em comprimidos.
Componentes
Cafeína (clique aqui)
Picolinato de Cromo (clique aqui)
Capsicum (pimenta não pungente, sem sabor e sem efeitos colaterais e muito termogênica. Os estudos demonstram grande queima de gordura abdominal. clique aqui)
MCT (ácidos graxos de cadeia média)
HMB (para manter a massa muscular, clique aqui).










Para quem gosta de utilizar pré-treino, pelo aumento de resistência que proporciona durante os treinos, mas também quer perder as gordurinhas, a escolha perfeita é maxximum workout.
Componentes:
Cafeína (clique aqui)
Capsicum (pimenta não pungente, sem sabor e sem efeitos colaterais e muito termogênica. Os estudos demonstram grande queima de gordura abdominal. clique aqui)
HMB (para manter a massa muscular, clique aqui).
Alanina (clique aqui)
Glicina (clique aqui)
Creatina (clique nos textos 01020304)
Ornitina (clique aqui)










O pré-treino que lhe dará pump, vascularização, resistência, foco e lhe ajudará a criar um ambiente anabólico favorável em seu corpo, maxximum intensity permite que você treine mais intensamente.
Componentes:
Cafeína (clique aqui)
Alanina (clique aqui)
Arginina (clique aqui)
Glicina (clique aqui)
Creatina (clique nos textos 0102, 03, 04)



Você treina muito intensamente? Gosta dos pré-treinos mais completos do mercado? maxximum HIGH Intensity é a evolução dos pré-treinos nacionais. Sem dúvida, não há pré-treino nacional que chegue perto da formulação e resultados do nosso pré-treino.
Componentes:
Cafeína (clique aqui)
Alanina (clique aqui)
Arginina (clique aqui)
Glicina (clique aqui)
Creatina (clique nos textos 01020304)
Ornitina (clique aqui)
Glutamina (clique aqui)










Por mais que você tente, não consegue se acostumar ou não tolera bem o whey protein, mesmo sendo isolado, hidrolisado? Pensando nisso, a maxximum suplementos desenvolveu um mix de aminoácidos que realmente interessam no primeiro momento de sua recuperação muscular e propicia um ambiente anabólico muscular.
Componentes
BCAAs em grande quantidade
          Leucina (clique nos textos 01, 02)
          Isoleucina e Valina (clique nos textos 01, 02)
Ornitina (clique aqui)
Glutamina (clique aqui)

Dia mundial de luta contra AIDS

Como 1 de dezembro foi o dia mundial de luta contra a Aids, sempre procuro fazer algum post relacionando o blog com o tema. Infelizmente, ainda não possuímos uma cura contra o vírus HIV e a melhor maneira de combatê-la ainda é a prevenção. Mas as medicações existentes hoje fazem com que o portador tenha uma boa qualidade de vida e conviva com o vírus, mas não necessariamente desenvolva a doença. Para isso, são necessários alguns cuidados, como a administração correta dos medicamentos e hábitos saudáveis.
Como uma das manifestações mais evidentes do HIV é a perda de massa magra e, no caso dos medicamentos, algumas pessoas apresentam redistribuição anormal de gordura no corpo, algumas intervenções podem se tornar úteis para evitar esses efeitos. Na suplementação, o beta-hidroxi beta-metilbutirato (HMB), L-arginina e L-ornitina são substâncias usadas com segurança tanto em pessoas saudáveis quanto soropositivas.
No estudo de Karsegard e colaboradores (2004), a suplementação de ornitina melhorou todos os parâmetros de massa muscular e imunológicos. Molfino e colaboradores (2013) demonstraram que a suplementação de HMB melhora a recuperação de traumas musculares em pessoas saudáveis e portadoras de doenças como HIV e câncer.
Rathmacher e colaboradores (2004) utilizaram a suplementação de HMB, glutamina e arginina em pacientes soropositivos. E a suplementação foi associada a melhoras no perfil emocional, hemácias, hemoglobina, hematócrito e linfócitos, além de diminuição de fraqueza muscular. Os autores também concluíram que a suplementação torna-se uma estratégia nutricional saudável e segura, inclusive durante o uso de anti-retrovirais.
E, claro, não podemos deixar de lado a atividade física. Que há tempos tem se mostrado uma grande aliada tanto na melhora da qualidade de vida, parâmetros de massa e força muscular, desordens metabólicas e corporais (lipodistrofia) quanto no restabelecimento do sistema imunológico em pacientes soropositivos (Thöni et al, 2002; Lindegaard et al, 2008; Gomes-Neto, 2013).
Com isso vemos que, além dos anti-retrovirais, que representaram um grande avanço no manejo de pacientes infectados pelo HIV, a suplementação de aminoácidos específicos e a atividade física mostram ser grandes aliados para a melhora da qualidade de vida desses pacientes. E que a luta pela vida com qualidade seja sempre objetivo de todos, sendo soropositivos ou não.

Referências:
Gomes-Neto M, Conceição CS, Oliveira Carvalho V, Brites C. A systematic review of the effects of different types of therapeutic exercise on physiologic and functional measurements in patients with HIV/AIDS. Clinics (Sao Paulo). 2013;68(8):1157-67.

Lindegaard B, Hansen T, Hvid T, van Hall G, Plomgaard P, Ditlevsen S, Gerstoft J, Pedersen BK. The effect of strength and endurance training on insulin sensitivity and fat distribution in human immunodeficiency virus-infected patients with lipodystrophy. J Clin Endocrinol Metab. 2008 Oct;93(10):3860-9. Epub 2008 Jul 15.

Karsegard VL, Raguso CA, Genton L, Hirschel B, Pichard C. L-ornithine alpha-ketoglutarate in HIV infection: effects on muscle, gastrointestinal, and immune functions. Nutrition. 2004 Jun; 20(6):515-20.

Molfino A, Gioia G, Rossi Fanelli F, Muscaritoli M. Beta-hydroxy-beta-methylbutyrate supplementation in health and disease: a systematic review of randomized trials. Amino Acids. 2013 Dec;45(6):1273-92. Epub 2013 Sep 22.

Rathmacher JA, Nissen S, Panton L, Clark RH, Eubanks May P, Barber AE, D'Olimpio J, Abumrad NN. Supplementation with a combination of beta-hydroxy-beta-methylbutyrate (HMB), arginine, and glutamine is safe and could improve hematological parameters. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2004 Mar-Apr;28(2):65-75.

Thöni GJ, Fedou C, Brun JF, Fabre J, Renard E, Reynes J, Varray A, Mercier J. Reduction of fat accumulation and lipid disorders by individualized light aerobic training in human immunodeficiency virus infected patients with lipodystrophy and/or dyslipidemia. Diabetes Metab. 2002 Nov;28(5):397-404.

25/11/2013

Novidades

O que seria isso? Aguardem novidades quentíssimas na maxximum suplementos alimentares.


14/11/2013

Suplementação de beta-alanina

Durante o exercício intenso, sabe-se que o acúmulo de lactato e, consequentemente, íons hidrogênio diminuem o pH sanguíneo, limitando a performance e levando à fadiga muscular. Dentre as medidas para postergar a fadiga muscular e melhorar a performance nos treinos está a suplementação de beta-alanina. Esse aminoácido é encontrado em diversos suplementos, principalmente nos pré-treinos ou pre-workouts.
Assault: um dos pré-treinos com maior quantidade de beta-alanina no mercado.

A beta-alanina é um dos componentes da carnosina, junto com a L-histidina. Mas a L-histidina existe em grande quantidade no músculo esquelético, sendo a suplementação de beta-alanina mais necessária para praticantes de exercícios intensos. Porém, não se pode consumir diretamente a carnosina, porque ela vai ser quebrada nos dois aminoácidos no trato digestivo para, depois formar carnosina novamente. Então, não há necessidade de ingerir uma molécula maior para quebrá-la e depois formá-la novamente.
A carnosina vai atuar como um tamponante, inibindo a acidose e a diminuição de pH provocada por exercícios intensos e de curta duração. Ela possui outras funções, entre elas inclusive contra radicais livres. Mas nesse momento vamos focar em sua ação de tamponamento.
Sabe-se que o treinamento intenso e de curta duração contribui para aumentar os níveis de carnosina no tecido muscular. Como o treinamento de força visando hipertrofia expõe o atleta constantemente a diminuições de pH sanguíneo, as taxas de carnosina no tecido muscular desses atletas geralmente é maior. A carnosina é atuante em torno de 40% do tamponamento da acidose induzida pelo exercício. Além disso, ela ativa a miosina ATPase, mantendo os estoques de ATP na célula muscular (ou seja, mais energia durante o exercício).
Atletas, sejam de alto rendimento ou recreativos encontram na suplementação de beta-alanina diversos efeitos ergogênicos. Podemos citar uma menor acidose e diminuição do pH, maior resistência anaeróbica, além de um retardamento da fadiga. 
Interessante ressaltar que a suplementação de creatina parece potencializar os efeitos da beta alanina. Inclui-se nesse sentido, o aumento da massa muscular magra.
O efeito colateral da beta-alanina é, em alguns casos, a sensação de parestesia ou “formigamento”, geralmente em membros e nuca. Porém, sem implicações clinicas ou alterações cardiovasculares.


Referência:
Julie Y. Culbertson, Richard B. Kreider, Mike Greenwood & Matthew Cooke. Effects of Beta-Alanine on Muscle Carnosine and Exercise Performance: A Review of the Current Literature. Nutrients 2010, 2, 75-98;





08/11/2013

Jet Fuel - o termogênico de alta performance

O termogênico com mecanismo de ação rápida e longa, ajuda a manter massa magra e o desempenho físico. Atua sobremaneira na termogênese e na queima de gorduras "teimosas" e difíceis de serem eliminadas.

28/10/2013

Pré-treino Jet Fuse (GAT)


Quando a Assault se tornou febre nos EUA, a Maxximum foi uma das primeiras no Brasil a apostar nele. E os clientes aprovaram. 

Agora é a vez do Jetfuse, novo pré-treino da GAT, muito bem cotado no exterior. E mais, ele possui 52 doses!


Agora comparem:









16/10/2013

Receita mingau de whey

Uma receita fácil e rápida de fazer. Funciona como lanche, café da manhã ou da tarde ou até refeição pré-treino.
Importante salientar que ao colocar o whey, NÃO PODE ser levado ao forno ou microondas. A proteína do soro do leite se desnatura em temperaturas acima de 60 graus.


Acrescente 50 gramas de farinha de aveia
4 colheres de sopa de achocolatado GOLD zero açúcar
Acrescente leite ZERO lactose ou água e mexa até formar a consistência de mingau (obs. acrescente aos poucos e devagar).
Acrescente um scoop de whey (de preferência baunilha ou chocolate) e misture bem.

Dica: fica bem gostoso se colocar banana em rodelas ou morangos.

Bom apetite!

10/10/2013

Termogênico e Pré-treino - Desafio dos 30 dias

Para quem não encontra as versões black do termogênico Lipo6 Black, Oxyelite, Redline ou pré-treinos igualmente sem registro da Anvisa, aqui está meu experimento do Desafio de 30 dias com o termogênico Dyma-Burn (Dymatize) e o Pré-treino Nitraflex.

Resultados:
4,5 kg menos gordura
2,5 Kg a mais de massa muscular


Suplementação:

Whey Scivation
Termogênico Dyma-Burn


Pré-Treino Nitraflex


04/10/2013

Uma visão sobre os termogênicos

O verão está chegando e nessa época o carro chefe dos suplementos são os termogênicos. E a grande maioria procura as marcas conhecidas no Brasil ou porque alguém usou e obteve bons resultados.

Porém, as pessoas procuram justamente aqueles que não possuem registro na ANVISA e têm venda proibida no Brasil. A justificativa é porque “esses são os bons”. Será?
Óbvio que pagar o preço de um termogênico importado por um frasco que contém apenas cafeína é um ABSURDO. Justamente pensando que as pessoas que optam por esse produto gostam de ficar com níveis altos de adrenalina e a cafeína pode ser usada no Brasil, alguns laboratórios utilizam essa substância até os níveis permitidos. E, realmente, 400 mg de cafeína pura resulta numa excitação semelhante a uma sinefrina (que é utilizada em dose bem menor) de alguns importados. Mas, enfim, o motivo da ANVISA não permitir seria assunto para outro post...
A minha crítica reside também no fato de que as pessoas no Brasil ainda não possuem a noção da palavra termogênico. Ela é relacionada com termogênese, um dos mecanismos que faz nosso corpo gastar mais calorias durante o dia. Ou seja, um termogênico precisa, para ser bom, aumentar a termogênese. Óbvio que aquele aumento de disposição para realizar o exercício é ótimo, mas isso não deve ser a prioridade do produto.
E a quanto a pergunta que muitos fazem: funciona? Os de boa qualidade funcionam sim. Mas atenção, eles não fazem milagres, apenas dão uma ajuda e desde emagrecer 5 quilos, por exemplo, emagreceria 7. Além de contribuir para queimar aquelas gordurinhas em algumas regiões mais complicadas. Ou seja, de qualquer forma dieta e exercício físico são as bases num programa de emagrecimento. O termogênico sozinho não dará conta se a pessoa for sedentária e não ter uma alimentação visando a perda de gordura.

No Brasil temos termogênicos semelhantes a importados de excelente qualidade. Acreditem, usei vários deles. Os mais recentes que possuem registro na ANVISA são o Dyma-Burn e o Jet Fuel.
Outros que possuem registro e são importados: Lipo6 e Redline (versões normais).



01/10/2013

Termogênico Dyma-Burn Dymatize

Você conhece o whey protein Iso100 ou o Elite? Conheça também o termogênico da Dymatize: Dyma-burn! Uma excelente alternativa aos termogênicos importados que não possuem registro na Anvisa.

- Aumenta a queima de gorduras
- Promove mais energia e disposição
- Elimina retenção líquida
- Modera o apetite
- Totalmente seguro e eficaz
- Produzido e desenvolvido pela Dymatize E.U.A.




Sua fórmula traz o que há de mais moderno e eficaz na área de emagrecimento, além de manter o pico de energia por horas (diferente do pico momentâneo de grande parte dos termogênicos). A nova fórmula Xtreme tem um poder termogênico ainda maior, aumentando o gasto de gordura como fonte de energia. Há componentes naturais para controlar o apetite e alivia a ânsia de consumir alimentos doces e gordurosos. Sua fórmula é natural, aprovada pela FDA nos Estados Unidos.

23/09/2013

Nova lista de termogênicos e pré-treinos

Atenção, clientes maxximum.Estamos com essa lista de pré-treinos e termogênicos.
São APENAS com esses produtos, todos com registro na Anvisa.


Termogênicos


Dyma Burn


Jet Fuel


Redline


Oxylin Pro

Oxy Hers


Pré-treinos:


Hemorage



Jet fuse


Nitraflex


Muscle Marinade

19/09/2013

Você sabia?


05/09/2013

Revista Isto É, sobre melatonina: O Super Hormônio


A seguir na íntegra a reportagem na revista ISTO É, sobre melatonina.

Recentes estudos provam que a melatonina faz muito mais do que ajudar a dormir. Entre outros benefícios, ela auxilia no emagrecimento, combate a diabetes, controla a enxaqueca e protege contra os danos do mal de Alzheimer
Cilene Pereira e Monique Oliveira


Uma substância fabricada naturalmente pelo organismo está despontando das pesquisas científicas como uma espécie de super-remédio. De acordo com estudos realizados em todo o mundo, a melatonina, hormônio responsável pela indução ao sono, é eficaz contra uma ampla gama de enfermidades. Só para se ter uma ideia, ela ajuda a emagrecer, protege contra os danos causados pelo acidente vascular cerebral, auxilia no controle da hipertensão e da diabetes e reduz as crises de enxaqueca. Um dos últimos benefícios descobertos foi o de diminuir a queda de cabelo provocada por causas genéticas, a alopécia androgenética, conhecida como calvície masculina.
Ainda não se sabe ao certo quais são os mecanismos que levam a esse espectro tão grande de atuação. O que se descobriu recentemente e que ajuda a entender parte desse fenômeno foi que existem receptores sensíveis à ação do hormônio em todo o organismo. Produzida pela glândula pineal – localizada no cérebro – na ausência da luz, até pouco tempo acreditava-se que a substância agisse basicamente sobre os centros cerebrais envolvidos no controle do relógio biológico, estimulando o sono. Por essa razão, suas indicações mais conhecidas eram contra a insônia e outros distúrbios associados ao sono, como o jet lag.
HERANÇA
Regina constatou que o hormônio passa de mãe para filho pelo leite materno

A descoberta de suas outras funções foi gradativa. Hoje, uma das áreas nas quais é possível encontrar conhecimento mais sólido a esse respeito é a do câncer. A relação entre a melatonina e a doença começou a ser mais investigada quando surgiram indicações de uma associação entre o risco aumentado para a enfermidade e o trabalho noturno. A última delas foi divulgada há poucas semanas na edição online do “British Medical Journal”, uma das mais importantes publicações científicas do mundo. Realizado no Queen’s University, no Canadá, um levantamento mostrou que mulheres que trabalharam em turnos noturnos por mais de 30 anos apresentaram duas vezes mais chances de desenvolver tumor de mama. Outra, divulgada no “American Journal of Epidemiology”, indicou a associação entre homens trabalhadores noturnos a risco elevado para câncer de próstata, pulmão, bexiga, reto, pâncreas e linfoma não Hodgkin. Os resultados levantaram a hipótese de que a ligação entre as duas coisas – trabalho noturno e câncer – fosse a baixa produção de melatonina. “A exposição à luz, mesmo à noite, pode induzir a um desequilíbrio na regulação biológica que propicia o desenvolvimento de tumores”, disse à ISTOÉ a cientista Marie-Élise Parent, que comandou o estudo com os homens.



Outros experimentos avançaram na elucidação da questão. Apontaram que de fato o hormônio impede o crescimento das células tumorais, e por caminhos diversos. “Ele protege o material genético das células”, afirmou à ISTOÉ Antonio Soriano, da Universidade de Granada, na Espanha, autor de uma revisão recente sobre o tema. Entre outras ações, a melatonina impede que as células sofram com o estresse oxidativo – processo que danifica o DNA – e ajuda a interromper a formação de novos vasos sanguíneos destinados a alimentar o tumor. 

Mecanismos como esses contribuem para explicar, por exemplo, o resultado obtido pelos pesquisadores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP) em relação aos efeitos do composto sobre o câncer de mama. Em animais, a substância reduziu pela metade a forma mais comum da doença. Além disso, o hormônio atenua efeitos colaterais da quimioterapia. Na Universidade de Granada, os cientistas criaram um gel à base de melatonina para proteger as mucosas do aparelho gastrointestinal da inflamação decorrente do uso de quimioterápicos.




Sua ação sobre doenças neurológicas e psiquiátricas também parece expressiva. O neurologista Mario Peres, da Universidade Federal de São Paulo, concluiu um trabalho no qual ficou demonstrada sua eficácia contra a enxaqueca. O médico comparou por dois anos a eficiência e a tolerabilidade da suplementação de melatonina ao uso da amitriptilina, antidepressivo receitado para prevenção das crises, e ao placebo. Participaram 196 pessoas, com dois a oito episódios de crises por mês. O médico observou redução de 2,7 pontos no uso de analgésicos e na frequência e na intensidade das crises entre os que usaram melatonina; de 2,1 entre os que tomaram amitriptilina; e de 1,1 nos que usaram placebo. “E ela não causou sonolência diurna, ganho de peso, boca seca e outros efeitos observados com o antidepressivo”, explica Peres.

Dos EUA vieram informações sobre efeitos de proteção aos neurônios, algo importante, por exemplo, para impedir mais danos após acidentes vasculares cerebrais. Uma pesquisa da Universidade do Sul da Flórida revelou de que maneira a substância ajuda nessa tarefa. Uma de suas ações é estimular que células-tronco se especializem em neurônios, auxiliando, indiretamente, a repovoar áreas nas quais houve morte neuronal. “A melatonina protege contra danos cerebrais e déficits de comportamento resultantes do acidente vascular cerebral. Por esses motivos, vislumbramos seu uso clínico contra o problema”, disse à ISTOÉ Cesario Borlongan, coordenador do trabalho. Benefícios semelhantes foram observados contra o mal de Alzheimer. Pesquisa da Universidade de Barcelona, feita em cobaias, mostrou que uma dose diária do hormônio, combinada a exercício físico, retardou a progressão da enfermidade. “Os resultados foram extraordinários. O hormônio aumenta a capacidade de o neurônio se defender de danos”, disse à ISTOÉ o fisiologista Dario Acuña Castroviejo, líder do estudo. “Como sua produção natural costuma cair depois dos 40 anos, recomendo a suplementação a partir dessa idade.”

SEM DOR
Pesquisa do neurologista Peres mostrou que a melatonina
diminui a frequência e a intensidade das crises de enxaqueca

Na Itália, há pesquisas em curso a respeito do papel do hormônio sobre a depressão. Sabe-se que, na presença da doença, o ritmo circadiano, mediado pela substância, encontra-se alterado. Um novo tipo de antidepressivo – a agomelatina – entrou no mercado com o objetivo de atuar sobre a melatonina e ajudar a regular o relógio biológico. No Instituto Nacional de Saúde italiano, cientistas buscam entender como o remédio atua. “Há interações que o tornam eficiente. E acredito que os suplementos de melatonina devem ser usados com os antidepressivos, para melhorar a qualidade do sono dos pacientes”, ponderou à ISTOÉ Domenico De Berardis, coordenador do trabalho.

Por se tratar de um hormônio envolvido em operações básicas do organismo, a melatonina também tem ação sobre o metabolismo – propriedade que a torna eficaz para a perda de peso, segundo várias pesquisas. Uma delas foi feita na Universidade de Granada, com animais, e revelou perdas consideráveis entre as cobaias submetidas à suplementação. “O resultado dá suporte à proposta da administração do hormônio para tratar o excesso de peso em humanos”, escreveram os pesquisadores.

Seus colegas italianos identificaram mecanismos pelos quais ocorre o emagrecimento. Segundo experimento da Università Politecnica delle Marche, entre outros efeitos, o hormônio reduz a ingestão de comida porque estimula a atividade de moléculas envolvidas na supressão do apetite. Além disso, outro trabalho, feito também na Itália, demonstrou que a melatonina auxilia no controle da compulsão por comer à noite. Experiência feita com um paciente tratado com a medicação agomelatina terminou com uma perda de 5,5 quilos após três meses de uso. Os desdobramentos desse tipo de estudo ajudarão a entender, por exemplo, por que os obesos têm menos melatonina do que as pessoas com peso normal.


No Brasil, o endocrinologista Bruno Halpern, coordenador da Liga de Diabetes do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), está concluindo um projeto de pesquisa para investigar como se dá a ação do hormônio sobre a gordura marrom, chamada de gordura que emagrece. Ela se deposita na região do pescoço, abaixo da clavícula e ao longo da espinha e tem como função gerar calor, o que é feito a partir da queima de calorias armazenadas – é por essa razão que leva à perda de peso. “O estudo será feito com pessoas que produzem pouca melatonina. A ideia é comprovar a menor ativação do tecido marrom nessas condições”, diz o médico. Entre os indivíduos com produção reduzida da substância estão aqueles expostos a mais luz à noite.

Já no Instituto de Ciências Biomédicas da USP, os estudos pretendem elucidar como a melatonina influencia o metabolismo energético e repercute na manifestação da diabetes. “Ela potencializa a ação da insulina”, diz o pesquisador José Cipolla. A insulina é o hormônio que possibilita a entrada, nas células, da glicose circulante na corrente sanguínea. Quando sua produção é baixa ou sua atuação é prejudicada, acumula-se açúcar no sangue, caracterizando a diabetes. “A redução da melatonina intensifica o quadro diabético”, completa o cientista brasileiro. Estudo da Universidade de Harvard (EUA), confirma a relação. Foram selecionadas 370 mulheres com diabetes tipo 2 e outras 370 saudáveis. Nas portadoras da enfermidade, os níveis do hormônio eram significativamente menores.

Motivados por evidências como essas, pesquisadores de cinco laboratórios internacionais criaram a rede MELABETES. Uma das metas é aprofundar as investigações, principalmente sobre o que leva alguns pacientes diabéticos a apresentarem menor concentração de melatonina. “Podemos ajudar essas pessoas dando a elas suplementos do hormônio”, explicou à ISTOÉ Ralf Jockers, da Université Paris Descartes, na França, organizador da iniciativa. “Mas isso deve ser feito em conjunto com o médico.”

No laboratório comandado pela pesquisadora Regina Markus, na USP, descreveu-se que a melatonina pode ser um dos motivos dos benefícios da amamentação. “Encontrei uma maneira de medir sua concentração no leite materno. Descobrimos que uma das principais razões da importância do aleitamento materno é que, por meio dele, a melatonina passa de mãe para filho”, diz Regina.
No Brasil, o hormônio não possui registro de comercialização na Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Mas não é proibido, o paciente pode importá-lo. No entanto, os cientistas defendem sua maior disponibilidade por aqui. “Temos todas as evidências para que ela seja utilizada e vendida no País”, diz Regina Markus. “Ela deveria ser comercializada ao menos como remédio”, diz Mario Peres. “É necessário que seja suplementada no idoso, já que sua produção diminui com a idade”, diz José Cipolla.


ACESSO

O cientista Cipolla defende que seja feita uma
suplementação para as pessoas mais velhas

Por enquanto, não é o que pensa o Conselho Federal de Medicina. A entidade faz uma restrição ao seu uso como recurso antienvelhecimento. Publicou uma resolução na qual determina que “são vedados no exercício da medicina” alguns recursos antienvelhecimento usados “com a finalidade de triagem, diagnóstico ou acompanhamento de doenças relacionadas ao envelhecimento”. Entre eles está a melatonina. O médico que desobedecer a norma pode ser advertido ou até perder o registro profissional. “Não há evidência científica do efeito antienvelhecimento da melatonina. Os estudos são experimentais”, diz Rubens França, membro do CFM.

Na opinião de médicos atualizados, que acompanham de perto os avanços sobre o tema, isso não é verdade. “É o momento de se repensar o potencial terapêutico da melatonina. Ele é muito grande. É hora de reabilitá-la no arsenal de tratamento”, afirma o psiquiatra e psicofarmacologista Sergio Klepacz, de São Paulo, autor do livro Equilíbrio Hormonal e Qualidade de Vida. Na Europa e nos EUA, esse poder já foi reconhecido há algum tempo. No continente europeu, o hormônio é vendido como remédio e, nos Estados Unidos, como suplemento alimentar.

Fotos: Kelsen Fernandes; Gabriel Chiarastelli; PEDRO DIAS/Ag. Istoé; Anderson Christian; Masao Goto Filho /Ag. IstoÉ; Rafael Hupsel/Agência Istoé